terça-feira, 14 de abril de 2009

O Mujano imberbe e respectivas muchachas!


Caríssimos amigos:


É do conhecimento geral que o nosso amigo mujano tem "impestado" o nosso maravilhoso blog com fotografias magnânimes que, de um certo modo, nos proporcionam um sorriso sempre que as olhamos.


Assim sendo, e não querendo de forma alguma atiçar "ondas de revolta" através das minhas teclas, pretendo, de igual modo, partilhar convosco um pequeno souvenir no qual, como cabeça de cartaz, se apresenta o nosso portentoso animal mujano, nos seus tempos de imberbe, e respectivas muchachas, Cacilda e Alexandrina.


Saudações EPSMianas



Duaber

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O Mestre

Amigos, continuando a partilhar as fotos que a Susana Fidalgo enviou, vejam esta do nosso Mestre...

É de gritos, eu estou farto de me rir...

Quando ele nos deu aulas tinha a idade que nós temos agora...


Mais uma foto

Amigos: a Susana Fidalgo partilhou esta alegre foto (entre outras) para colocar no blog.
A pouco e pouco vou colocando coisas novas para ir-mos tendo recordações.

Achei esta fabulosa, vejam bem como o tempo passa...
Estas carinhas larocas dão uma vontade enorme de rir, e claro de chorar!!!

Da esquerda para a direita: Lino, Jiboa, Jorge e João.


Comentário: O Jiboia tinha mesmo cara de tony com os olhos muito abertos, parece que se tinha sentado em cima de algo comprido; O Jorge nem sei que dizer, mas quero acreditar que aquela cara seja fruto do álcool já ingerido; O João... enfim, continua a ser o Benjamim da turma, o mais novo de todos, e aqui notava-se mesmo bem!; O Lino, é a desilusão... de coca cola na mão pá....

E o jiboia que não se ria muito, porque apesar de tar com uma garrafa de buída na mão, dá bem pra ver o leitinho parmalat ao lado dele!!!!

Teatro de Natal - 1993

Lembram-se disto amigos????

PROFESSOR JOÃO OLIVEIRA:

NARRADOR – Os alunos ainda estavam silenciosos quanto o Professor João entrou. Ao ouvir o zumbido das suas adoradas moscas, teve um sorriso de orelha a orelha, tão pouco habitual que deixou toda a turma de boca aberta sujeita a servir de aeroporto aos aviões insectívoros.

PROF – Assim é que eu gosto! Assim posso ouvir as moscas, a minha música preferida!

NARRADOR – A aula promete! O professor até está bem disposto. Toca a aproveitar! O aluno que teve estes brilhantes pensamentos passa a palavra batendo com o cotovelo no parceiro do lado que, estando a dormir de boca aberta (mas sem mosca) acorda assustado e escorrega na carteira lançando o caderno e canetas para o chão quebrando a sinfonia das moscas.

PROF – Então ó meninos! O que é que se passa aqui? Isto por acaso é alguma feira ou quê?

NARRADOR – Ainda não refeitos do susto que apanharam ao ver como o sorriso do professor encolhera e a voz se transformara numa autêntica trovoada seca, os alunos ficaram estáticos por segundos. Mas o barulho recomeçou quando viram o espalhafato de material que estava no chão.

PROF – CALEM-SE!

NARRADOR – Felizmente ninguém na turma era cardíaco, mas as paredes da sala estremeceram e as bombas das asmáticas entraram em grande trabalho!...

PROF – Calma filhas!... Calma…

NARRADOR – A voz do professor agora era suava e meiga como nunca tinha sido. Mas os pêlos do bigode estavam demasiado levantados para acalmar qualquer aluno muito menos asmático.


PROFESSORA ALICE:

NARRADOR – Com a sua calma habitual e ar de quem vai a caminho da sala das torturas, a professora procura ganhar tempo demorando-se a escrever o sumário e a tramar o modo de domesticar aqueles selvagenzinhos que tantas dores de cabeça lhe provocam.

PROF – Vocês trouxeram os módulos?

ALUNOS EM CORO – Não!

NARRADOR – Lançando a mão à cabeça e suspirando profundamente…

PROF – Valha-me Deus!

NARRADOR – A sessão de faltas de material começa e os comentários dos alunos também.

PROF – Ó Holandês vê lá se te calas!

HOLANDÊS – Ó professora e sou só eu? Então e os outros? Isso é racismo!

PROF – Vê lá se queres ir para a rua!

NARRADOR – Mas a confusão continua para desespero da professora que entrou lentamente e sai de rastos.


PROFESSOR RUI:

NARRADOR – A aula decorreu normalmente até à fase dos exercícios, altura em que as coisas se complicam. O professor tenta ver os progressos dos alunos nos exercícios percorrendo todos os lugares da sala.

PROF – Atenção, eu na quero que fiquem com dúvidas! Na tenham medo e perguntem.

NARRADOR – Por cada aluno que passa o professor vai ficando cada vez mais branco. Que detergente usará?

PROF – Mas eu na percebo! Os exercícios fizemosos todos, já expliquei a voceses esta matéria mais de vinte vezes. Estão dispensados do resto da aula. Vou para casa ver se arranjo maneira de meter na cabeça de voceses esta matéria.


PROFESSORA SÍLVIA:

NARRADOR – Em fila indiana e silenciosamente os alunos alcançam os seus lugares. O barulho de fundo vai aumentando o volume. A professora, que já meteu a cassete de inglês irrita-se e diz:

PROF – Be quiet!

NARRADOR – Fez-se silêncio de novo. O Francês aproveita e pergunta em português:

FRANCÊS – Professora posso ir à casa de banho?

PROF – Be quiet!

FRANCÊS – Ai posso?

PROF – Sente-se e não diga disparates!

NARRADOR – A aula continua em inglês que esta professora não perdoa. Entretanto o Francês manda um grande pontapé na gramática. A professora fica com o ar mais escandalizado do mundo e o Francês a pensar que disse um palavrão em inglês, fica vermelho que nem um tomate.

PROF – Ó Frederico você tem que ter respeito nesta aula. Não admito faltas de educação! Se não lhe deram educação em casa, pode ter certeza que lha vou dar!

NARRADOR – Com o seu ar de vítima e acentuando mais a pronuncia francesa, o Francês resmunga entre dentes não se sabe em que língua.

FRANCÊS – Ó professora, eu vim de França sabe…

PROF – Sei sei… sei até bem de mais… Veja lá o que arranja…

NARRADOR – Entretanto dá o toque e a professora manda sair.


PROFESSOR EMÍLIO:

NARRADOR – Depois de bater as palmas, esfregar as mãos e mandar entrar tudo em passo de corrida, o professor começa a despejar matéria a grande velocidade. Nem todos os alunos acompanham e começa a sessão de insultos…

PROF – Paralíticos mentais! Não percebem nada disto!

NARRADOR – O barulho aumenta, os alunos verificam os circuitos procurando ver se são ou não aquilo que o professor disse.

PROF – Pouca chunga! Isto não é a Kananga do Japão!

NARRADOR – Alguns alunos não entendem a mensagem e começam a sentir as cachaçadas que curam a paralesia mental que os atinge. A cura é tão intensiva que alguns dos alunos nem sabem de onde é que chove. Mas lá vão acertando os exercícios. O tratamento parece dar resultado. O ambiente muda e vêm as anedotas dos alentejanos… a da porca, claro!

PROF - Então e aonde é que se vai pôr a porca?

- No quarto.

- Então e o cheiro?

- Deixe lá, a porca habitua-se.


PROFESSOR ROGÉRIO:

NARRADOR – a confusão tinha aumentado substancialmente, o ruído daqueles tenebrosos recrutas zero de contabilidade fazia estremecer qualquer sala. Até que entra o Temido Sargento Mesquita.

PROF – Ó jovens, não dispersem, vocês pensam que isto é alguma discoteca ou quê? Estão a ver-me com cara de barman ou quê?

NARRADOR – Os alunos começaram a tremer que pareciam varas verdes. Como era assustador quando se via umas ligeiras perturbações psicológicas do Mestre. Meia hora depois os alunos começaram a recuperar a sua cor natural. Um aluno já recuperado atreve-se a fazer uma pergunta.

ALUNO – Ó professor explique-me este exercício se faz favor.

PROFESSOR – Estamos a regredir, isto é uma escola de progressão e não uma escola de regressão.

NARRADOR – No entanto chega um outro professor e diz ao professor umas queixas da turma.

PROF – Jovens, estão a chegar-me aos ouvidos umas certas coisas negativas sobre a turma, e isso faz-me mal aos ouvidos, eu tenho uns ouvidos muito sensíveis.

NARRADOR – Entretanto dá o toque e o professor sai.


PROFESSOR ZÉ RICARDO:

NARRADOR – Estas aulas costumam ser sossegadas, tão sossegadas que cerca de 68,5% da turma está a dormir e os outros 31,5% da turma não está a dormir porque estão a jogar à batalha naval, ao galo ou a outro jogo. Resumindo e concluindo, estas aulas são uma chaga que nem vos digo nada.

Passa o professor Rogério à janela e não se sabe bem porquê, mas de repente toda a turma parece estar muito interessada na aula. O professor nunca tinha dado antes uma aula em que todos os alunos quisessem participar, e por isso é que ele não tinha mãos a medir.

PROF – Um de cada vez, senão não nos entendemos, e eu terei de pôr alguém na rua e isso eu não gosto de fazer.

ALUNO – Então não ponha ninguém na rua.

PROF – Vê lá se queres ser o primeiro.

ALUNO – Ó professor, porque é que duas mulheres não podem casar?

PROF – Porque são de…

ALUNO – Mas na Holanda pode-se.

PROF – Geraldo queres parar de me interromper, eu sei que não fazes por mal, mas é muito chato estares-me sempre a interromper, e não te esqueças que estás em Portugal.

NARRADOR – Dá o toque e o professor sai, mesmo sem responder à pergunta, deixando-a para a próxima hora.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Primeira foto da Turma

Amigos, andei a vasculhar o baú, e encontrei aquela que deve ter sido a primeira e única foto mais completa da turma.

Faltam unicamente o João e a Fátima.

Vejam bem as nossas carinhas, eramos tão novos... e o nosso Mestre de boné tá fabulástico!!!

A foto foi tirada no Carnaval de 1994... já lá vão 15 anos!!!

Novidades do Passado

Meus amigos,
Dentro em breve colocarei neste baú de recuerdos uma foto de turma que encontrei, cheia de bolor, no fundo da gaveta.
Ao olhar para ela (a foto) pude constatar que, de facto, éramos e somos (passo a modéstia) absolutamente sensacionais! Irradiávamos beleza, éramos como um raio de sol num dia cinzento EPSMiamo.
Estou muito poeta...mas é para isto mesmo que o nosso blog existe: postar loucuras, nostalgias, fotos, novidades e projectar o futuro das nossas maluqueiras.
Saudações EPSMianas



Duaber

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mensagem de Boas Vindas

Olá caros amigos(as), outrora colegas.

Em Setembro de 1993, já lá vão quase 16 anos, iniciamos um percurso da nossa vida que hoje somos incapazes de esquecer. Em conversas na altura, nós ainda cachopos, dizia-mos: ai, vão ser três anos a olhar sempre para as mesmas caras, e a aturar sempre os mesmos.

Pois é, eis que os três anos passaram com uma velocidade estonteante, e chegámos a Junho de 1996 sem dar por isso. Durante os três anos tivemos grandiosos momentos que hoje recordamos com muita nostalgia, momentos de grande alegria, alguns de tristeza, uns quantos jogos do silêncio, a falta de sorrisos do nosso Mestre no primeiro ano, mas que se rendeu nos anos seguintes. Eram sempre grandiosas as aulas de Matemática do nosso querido e estimado "Velho" ou "Vôvô" Emílio, que surgia sempre com a sua descontracção trajando uma camisa, calcinha vincada e uns surpreendentes ténis brancos. Quem não se recorda do "isto não é a kananga do Japão"... Certo é que há vários professores que dificilmente esquecemos, até porque ficaram nossos amigos, outros nem por isso. Mas todos tiveram o seu papel.
E quando fomos os protagonistas das praxes, com aquele cadeado a trancar o portão, e a famosa sopa "Made in Ilhelmus"... magnifica!

Lembremo-nos hoje da azáfama que foram aqueles dias que antecederam as discussões das célebres PAP's... hoje seria canja, na altura era um quebra cabeças.

As nossas viagens de estudo fabulosas ao som do Quim Barreiros, a Viagem a Granada com aquelas peripécias todas no Hotel, e quase no fim, os 8 dias em Palma de Maiorca, tudo isto nos deixa saudades. Foram grandes tempos que nos resta a recordação.

Há tanta coisa para recordar, e para tal meus caros amigos, após uma conversa com o Duarte, surgiu a ideia de criar este blog, onde se pretende recordar os grandiosos momentos que fizeram parte da nossa vida neste período.

A todos, peço que participem, coloquem fotografias antigas, contem histórias e tudo o que mais vos vier à cabeça.

Por todos nós, pelas nossas histórias e vivências, as nossas brilhantes notas, só há uma coisa a concluir: FOMOS E SOMOS A MELHOR TURMA QUE PASSOU PELA EPSM.

Um enorme bem haja a todos vocês meus amigos.

César Diogo